Antes de deixar Cabo San Antônio, entregamos 50 CUCs de gorjeta ao Hector, o único e fiel atendente do bar e restaurante do hotel, que nos atendia desde o café da manhã até a última Bucanero (cerveja cubana) do dia. Acreditem, este valor é maior do que o que o governo lhe paga por trabalhar 7 dias por semana e estar 24h disponível neste período, folgando os próximos sete dias e assim por diante. O mais gratificante para nós, fora a cordialidade com que ele se apresentou nos dias em que estivemos por lá, foi o sorriso e o brilho no olhar que recebemos como agradecimento. Seu semblante era de extrema felicidade.
No caminho para Havana, em uma estrada estreita de duas mãos, sem pintura no asfalto e nenhuma visão de grandes propriedades. Apenas simples casinhas com suas tradicionais cadeiras de balanço na varanda e moradores de aparência humilde. Destaque para diversas placas e outdoors reforçando 'La amistad entre Cuba y Venezuela', 'Viva Fidel', ..., todas pintadas à mão. Postes de eletricidade como temos no Brasil, com milhares de fios expostos, que estragam a paisagem. Na terra, muitas poças. Deve ter chovido.
Um pouco mais à frente, a estreita rodovia se transforma em uma 'freeway', com duas faixas em cada direção, separadas por um canteiro. Um trecho desta rodovia fora preparado para ser utilizado como aeroporto, quando o canteiro é substituído por marcações para a condução dos aviões.
Eis que surge a imensa obra da ferrovia que chegará até o Porto Mariel, a 40km de Havana. Ali, tem dinheiro e mão-de-obra brasileiros, os chamados 'financiamentos secretos', que também beneficiam Angola. Aliás, também há recursos do Brasil empregados na obra que transformará o porto de Havana em um dos maiores portos da América Latina e polo de turismo, principal fonte de renda de Cuba. E assim, talvez, Cuba vai se abrindo para o mundo, a passos lentos...
Enfim...
Foi uma tarde inteira de viagem, com algumas paradas para lanches, charutos e banheiros, onde, inclusive, uma cubana aproveitou a oportunidade para oferecer o banheiro da sua casa em troca de alguns CUCs ($). Um outro cubano nos abordou para oferecer charutos, sabe-se lá se originais ou genéricos. Coisas de Cuba.
Fizemos outra parada para o almoço ou, no meu caso, para fotografar carros antigos e seguimos para o Hotel Occidental Miramar, já em Havana.
Apesar de haver muita gente no lobby, o check in foi tranquilo e, logo, pudemos conhecer o nosso quarto. A primeira impressão foi boa, como temos em grandes hotéis. Quarto e banheiros espaçosos e vista para os fundos do hotel, sem deixar a desejar. Frigobar vazio, sinalizando que precisaríamos providenciar nossa água, já que Havana é uma cidade bem quente.
Tivemos um contratempo com a ducha, que mal funcionava e precisou ser substituída a tempo que pudéssemos nos recompor da viagem e sair para jantar. Nestes momentos, quaisquer dez minutos são eternos. Mas, no fim, deu certo.
Tirando que o problema da ducha voltou e demorou bastante para ser resolvido na manhã seguinte (queriam que algum hóspede estivesse no quarto na hora do conserto - hein???) e as eventuais pequeninhas "cucarachas" que surgiam do ralo do banheiro de vez em quando, não nos deixamos "abater" e levamos a boa energia da viagem até o fim.
Mais sobre o hotel...
O café da manhã, de padrão internacional, agradaria a qualquer hóspede com: pães, fiambres, panquecas, frutas, frutas secas, iogurtes, cereais, sucos, pratos quentes e omeletes feitinhos na hora por um cubano muito simpático que adora assistir às novelas brasileiras.
E piscina e seu ambiente são excelentes. Aqui, vale comentar que, aos finais-de-semana, os cubanos podem comprar um day use, então, o que era tranquilo e sossegado durante a semana, se transformava num movimentado clube nos outros dias.
Das facilidades oferecidas que nos foram muito úteis estão: a casa de câmbio, a agência de turismo e o transfer gratuito até Habana Vieja.
O bar 24 horas foi uma perfeita opção para jogarmos conversa fora, visto que era difícil ficar na rua até muito tarde. Muitos bares fechavam às 23h30 ou ofereciam muita prostituição, problema em Cuba.
O Hotel Occidental Miramar também possui quadras de squash e tênis, sala de fitness, sauna e loja.
Mais informações no site oficial do hotel.
Enfim...
Foi uma tarde inteira de viagem, com algumas paradas para lanches, charutos e banheiros, onde, inclusive, uma cubana aproveitou a oportunidade para oferecer o banheiro da sua casa em troca de alguns CUCs ($). Um outro cubano nos abordou para oferecer charutos, sabe-se lá se originais ou genéricos. Coisas de Cuba.
Fizemos outra parada para o almoço ou, no meu caso, para fotografar carros antigos e seguimos para o Hotel Occidental Miramar, já em Havana.
Apesar de haver muita gente no lobby, o check in foi tranquilo e, logo, pudemos conhecer o nosso quarto. A primeira impressão foi boa, como temos em grandes hotéis. Quarto e banheiros espaçosos e vista para os fundos do hotel, sem deixar a desejar. Frigobar vazio, sinalizando que precisaríamos providenciar nossa água, já que Havana é uma cidade bem quente.
Tivemos um contratempo com a ducha, que mal funcionava e precisou ser substituída a tempo que pudéssemos nos recompor da viagem e sair para jantar. Nestes momentos, quaisquer dez minutos são eternos. Mas, no fim, deu certo.
Tirando que o problema da ducha voltou e demorou bastante para ser resolvido na manhã seguinte (queriam que algum hóspede estivesse no quarto na hora do conserto - hein???) e as eventuais pequeninhas "cucarachas" que surgiam do ralo do banheiro de vez em quando, não nos deixamos "abater" e levamos a boa energia da viagem até o fim.
Mais sobre o hotel...
O café da manhã, de padrão internacional, agradaria a qualquer hóspede com: pães, fiambres, panquecas, frutas, frutas secas, iogurtes, cereais, sucos, pratos quentes e omeletes feitinhos na hora por um cubano muito simpático que adora assistir às novelas brasileiras.
E piscina e seu ambiente são excelentes. Aqui, vale comentar que, aos finais-de-semana, os cubanos podem comprar um day use, então, o que era tranquilo e sossegado durante a semana, se transformava num movimentado clube nos outros dias.
Das facilidades oferecidas que nos foram muito úteis estão: a casa de câmbio, a agência de turismo e o transfer gratuito até Habana Vieja.
O bar 24 horas foi uma perfeita opção para jogarmos conversa fora, visto que era difícil ficar na rua até muito tarde. Muitos bares fechavam às 23h30 ou ofereciam muita prostituição, problema em Cuba.
O Hotel Occidental Miramar também possui quadras de squash e tênis, sala de fitness, sauna e loja.
Mais informações no site oficial do hotel.
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Que saudade!!!!!!!!! Tinha até esquecido do plantão para arrumarem o chuveiro! Coisas de Cuba. Onde tudo valeu a pena!!!
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