A escolha da hospedagem pode influenciar em muito o resultado de uma viagem. Localização, por exemplo, é um dos critérios que eu sempre priorizo no planejamento das viagens. Foi assim que cheguei ao Radisson Blue Seaside, o primeiro hotel que me hospedei em Helsinki, capital da Finlândia.
O Radisson Blue Seaside me cativou já na recepção. O lobby amplo engloba vários ambientes e possui decoração moderna. Quando subimos a escada que está próxima à porta de entrada, damos de cara com uma cama suspensa, que convida os hóspedes a se atirarem nela. Vi muitos fazerem isto!
Detalhe da cama suspensa e visão geral da recepção e bar do hotel
Neste grande salão, além do balcão da recepção, tem uma área de cafeteria no estilo self-service e também uma estação de computadores para uso dos hóspedes, sofás e também algumas mesas que atendem ao que quiserem lanchar ou jantar no hotel. Estas mesas estavam ali por conta de uma reforma no hotel. Contarei como foi a minha experiência gastronômica ao longo deste post.
O salão de entrada do hotel em outros ângulos - cafeteria (esq.) e lazer (dir.)
Os procedimentos de check in foram rápidos e a atendente muito simpática. Consegui liberação para entrar no quarto antes do previsto e, ao perguntar se a cama seria de casal (minha preferência sempre!), fui informada que seria acomodada em quarto single. Single, entendido, pois estava viajando sozinha. Porém esta informação me deixou uma pontinha de dúvida quanto ao que viria a seguir, pois havia optado por quarto standard em minha reserva. Enfim, só tiraria a minha dúvida quando chegasse ao quarto.
. A mini suíte
O quarto era bem bonitinho. E bem pequeninho também. A porta de entrada dava acesso ao corredor entre o armário e o banheiro. Na sequência, vinha a mesa de trabalho. Em frente a ela, a cama. Tudo bem encaixado!
Nada de vista neste quarto... cortinas fechadas!
A parte mais ampla da suíte, sem dúvida, era o banheiro. A disposição era um pouco esquisita, mas já tinha visto que em Amsterdam também é comum o uso de cortinas (ou nada) ao invés de box de vidro. Molha um pouco o banheiro, mas a gente se adapta.
Brincadeiras com o tamanho da acomodação à parte, não tive absolutamente nenhum registro negativo com ele. O quarto era bem equipado, com chaleira elétrica, televisão, calefação e bom sinal de Wifi. A cama era super confortável e o banho foi ótimo. Para àquela noite eu não precisaria muito mais do que isso.
. Alimentação
Não é muito comum eu fazer refeições nos hotéis em que me hospedo, fora o café da manhã, mas naquela noite foi diferente. O cansaço com a viagem desde o Brasil e a diferença de mais cinco horas de fuso para a Finlândia me motivaram a querer sossegar logo. E foi aí que tive minha primeira experiência com a cozinha finlandesa.
Pedi um prato de massa, que sempre me apetece, eu uma cerveja local para experimentar e ajudar a relaxar. Chegou um belo e colorido prato, que estava muito saboroso e em quantidade bastante satisfatória. Superou as minhas expectativas e foi exatamente o que eu precisava naquele momento.
Refeição com satisfação garantida e 100% de aproveitamento !
Sobre o café da manhã, só posso dizer que a mesa parecia ser bem caprichada e variada, como pude espiar a sua preparação antes de subir ao quarto. Saí muito cedo no dia seguinte e não pude desfrutá-lo. Porém, o hotel disponibilizou água e frutas para o meu consumo matinal.
. Sobre a localização
Antes de mais nada, já tinha pesquisado como chegar do aeroporto até o hotel e não tive nenhuma dificuldade. Bastou pegar o metrô no próprio aeroporto até a Estação Central e de lá pegar a linha 9 tram, em direção ao porto. Esta linha, me deixou bem perto, o que foi bom para não precisar carregar minha super mochila por muito tempo. Para isto, estava com um passe para 07 dias de transporte público. Foi só validar na primeira vez que entrei no tram e cuidar para não perdê-lo nos próximos dias.
O Radisson Blue Seaside também está a 500m da Estação de Metro Ruoholahti, onde ficam muitos prédios comerciais e também uma área linda que tem um canal e alguns bares na margem. Só conheci esta área por ter me hospedado ali. Foi um lindo cartão de visitas que Helsinki que ofereceu sem querer.
Mas o motivo principal da minha escolha por este hotel foi à sua proximidade com o terminal onde eu teria que estar bem cedo no dia seguinte para pegar o navio da Tallink que me levaria à Tallin, a capital da Estônia. Esta experiência foi incrível e bem detalhada neste link.
Logo que cheguei, dei uma caminhada para fazer o reconhecimento no local, que até então era desconhecido e me preparar para partir no dia seguinte. Quando retornei para Helsinki para participar do Projeto #HelsikiSecret, estive hospedada em outra região, mas descobri nas minhas explorações pela cidade, que existe uma bela orla para o outro lado do hotel, com ciclovia e uma paisagem bem diferente da imagem portuária que eu tinha visto até então. Esta é mais uma vantagem para quem se hospedar por ali.
Próximo ao hotel, também há uma zona de comércio de rua, um mercado de pulgas ao ar livre (Hietalahti Flea Market) e o mais amplo centro cultural da Finlândia, o Cable Factory, com museus, galerias e outros espaços para exposições e manifestações.
Radisson Blue Seaside
Endereço: Ruoholahdenranta 3 - Helsinki
Avaliações: Nota 4 no Trip Advisor e 8 no Booking
No centro do mapa está o hotel, bem próximo ao mercado Hietalahti.
O terminal do navio parece longe, mas leva-se uns vinte minutos até ali.
No mapa também é possível ter ideia da posição do metrô e da área Cultural.
+ Helsinki no Devaneios:
- O que ver em Helsinki
- Devaneios no #HelsinkiSecret
- Cidade Fantasma – Kruunuvuori
- Ilha de Lonna (passeio bate-e-volta)
#DevaneiosemHel
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O Radisson é sempre um capricho né. Adoro a rede!
ResponderExcluirPara mim também não tem erro! ;)
ExcluirEu curto muito a rede. Sempre tudo no lugar. E curto me hospedar em hotéis de rede, evito surpresas.
ResponderExcluirAgora esse tipo de banheiro sem box em hotel, tão comum na Europa (ou cortina ou meio box) me faz pensar que ia europeus ainda não enxergam o banho como um momento de relaxamento, prazer... Só pode porque em hotéis como esse, o esperado é sim uma ducha boa e quente e o espaço bem vedado para desfrutarmos do momento e não estar preocupado se vai alagar tudo ou não... Reflexões... Hehehe
Foi fundo agora... não tinha pensado nisso, mas faz todo o sentido! ;)
ExcluirNão acho tão importante o tamanho, desde que tenha uma disposição interessante, como nesse caso. Como você, priorizo e muito a localização. Gostei do conjunto e sendo Radisson as chances de erro diminuem consideravelmente. Boa dica, querida. BjO!
ResponderExcluirO tamanho não foi problema mesmo, só estranhei por nunca ter visto algo parecido na Rede! Não tem erro mesmo! bj
ExcluirGostei da dica! Ideal para quem chega ou sai muito cedo ou muito tarde pelo porto, né?
ResponderExcluirFicar ali foi super útil! ;)
ExcluirGostei da dica. Realmente o banheiro peca um pouco com essa cortina (bem parecido com os banheiros da Ásia), mas a localização é um dos pontos mais importantes que avalio quando vou escolher um hotel.
ResponderExcluirConcordo plenamente e até dá para considerar pagar um pouco mais pra ficar numa localização melhor, né?! Podemos economizar com tempo e transporte... compensa!
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