As atrações principais para quem visita Paraty estão na terra e na água. Inevitável é caminhar pelas ruelas do Centro Histórico admirando o casario colorido e cheio de contrastes. Indispensável, também, é contratar um passeio de barco para conhecer muitas das praias que só se chega desta forma. Além do passeio tradicional pela Baía de Paraty, fui conhecer o Saco do Mamanguá, único fiorde brasileiro e paraíso particular.
Passeio de lancha até o Saco do Mamanguá
O Saco do Mamanguá é uma entrada ou braço de mar com 8 quilômetros de extensão e até 2 de largura. A área possui 33 praias, 8 comunidades caiçaras. É uma área não muito explorada (graças à Deus!), refúgio de poucos ricos e famosos e dos que preferem fugir das praias agitadas que atraem a maioria dos visitantes de Paraty.
Às suas margens, está a Mata Atlântica e por ela estar no continente, o Saco do Mamanguá é considerado o único fiorde tropical do mundo, bem diferente dos famosos fiordes gelados da Noruega. A água tem tom esverdeado e é perfeita para o banho de mar e prática de snorkel. No caminho, fomos acompanhados por um bando de golfinhos em certo trecho.
Para se chegar lá é necessário contratar um passeio de lancha, já que helicóptero não era o nosso caso. Partimos perto das nove da manhã no cais de Paraty e o percurso até a nossa primeira parada levou perto de quarenta e cinco minutos. Se for optar por escuna ou barco, o tempo de deslocamento será bem maior.
Na tranquila e deserta Praia do Engenho, desembarcamos e pudemos dar um mergulho e contemplar a bela paisagem, mesmo que o tempo não estivesse nos ajudando muito. Ficamos uns quarenta minutos por lá.
Na Praia do Costa, não pudemos parar devido à mudança dos ventos. Esta pequena faixa de areia ficou conhecida como ‘Praia do Crepúsculo’, pois foi onde foram gravadas as cenas da lua de mel dos vampiros da saga, no filme Amanhecer. Ali, também avistamos o Pão de Açúcar e contou nosso guia que destes morros, mais a água originou-se o nome “Mama+guá”.
Nossa terceira parada foi em um lugar bem mais abrigado do vento. Parecia lagoa e onde a âncora foi jogada, havia um bar flutuante caso surgisse alguma necessidade. Atravessamos a Ilha da Cotia com pouco mais de dez passos e aproveitamos mais um pouco das águas claras.
A última parada seria na Praia do Cruzeiro, mas também foi preciso achar uma alternativa. A opção foi na famosa e bastante frequentada Praia Vermelha, onde normalmente as escunas param. É uma linda, protegida do vento e com serviço de bar e restaurante. Experimentamos a casquinha de siri do Restaurante Bambubar, onde curtimos o momento até a hora de partir.
Com quem ir até Mamanguá ?
Este passeio foi indicado na recepção da Pousada, por ser algo diferente do comum. E realmente valeu muito a pena. Contratamos o serviço da Paraty Tours direto na agência, que fica na Praça do Chafariz, centro histórico de Paraty. O custo individual é de R$ 100,00 (base outubro/16), mas há desconto caso seja grupo.
O preço inclui a lancha, máscara e snorkel e disseram (inclusive no flyer) que teria água. Porém, nada foi oferecido. Nosso guias, Costela e Cris foram uns queridos.
Sugiro levar lanche (se for permitido), além de protetor solar, toalha, chinelo, repelente, óculos de sol e chapéu, cuidando para que ele não voe quando a lancha estiver em movimento.
Passeio tradicional de escuna ou barco
Sobre o passeio de barco ou escuna pela baía de Paraty, que é o passeio roteiro mais comum feito por lá, não tive muita sorte. No dia em que saí, o cenário estava mais para ’50 tons de cinza’ do que para ‘Lagoa Azul’. Choveu quase todo o tempo. Havia a esperança de que isso mudasse, quem sabe surgisse um raio tímido de sol, mas não foi o que aconteceu.
O passeio foi feito na embarcação ‘Em Nome da Rosa’ e, durante o percurso, foram oferecidos café, biscoitos e melancia. Quem tivesse interesse, poderia pedir itens do cardápio, com preços bem razoáveis. Senti falta de uma música ambiente para descontrair e, pela chuva que caía, a cobertura do barco poderia ser maior, assim as pessoas não precisariam ficar o tempo todo em pé.
Navegamos por alguns pontos de interesse e curiosidade e fizemos uma pequena parada na Praia Vermelha. Seguimos em seguida, pois o chuvisco constante não atraiu o banho de mar. Geralmente, estes passeios incluem paradas em paraísos como: Praia Vermelha, Ilha Comprida, Praia da Lula, Lagoa azul e o preço é de 60,00 por pessoa, valor negociável!
Os amigos do Viagens Cine tiveram mais sorte e contaram em detalhes como foi o passeio que fizeram. Vale ler e se forem até Paraty, é um passeio imperdível!
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Que legal esse passeio. Praias lindas, mesmo com tempo nublado. Não vejo a hora de conhecer Paraty. Bj
ResponderExcluirO tempo nublado não atrapalhou, já se estiver chovendo não recomendo!
ExcluirTambém não via a hora de conhecer Paraty... amei! Bj
Oi, Gabi. Nossa, clima em Paraty realmente é complicado, pena que os dias estavam assim. Mas que coisa, agora que eu li seu post vou ter que voltar lá para fazer esse passeio e ver a praia do Crepúsculo. Não que eu seja fã do filme, mas se é cinematográfico... Beijos e obrigadão pela referência.
ResponderExcluirOiee!!! Nossos passeios foram bem diferentes em termos de sol, paisagens e quantidade de pessoas, o post de vocês foi um super complemento desta diferença! Recomendo muito vocês voltarem para o Saco do Mamanguá, tem sim vários lugares cinematográficos! Bjs
ExcluirEstava amando o texto, lendo e já sonhando com dias nos mares de Paraty, mas quando cheguei nos 50 Tons de Cinza a gargalhada pegou. Querida, acho que és uma ótima vendedora, pois já quero esse passeio de lancha. BjO!
ResponderExcluirAi que delícia. Deu vontade de estar aí também agora mesmo...
ResponderExcluirSuspiros :)
Abração
Minhas passagens pela região de Paraty sempre foram super rápidas e já me arrependia um bocado. Lendo o seu relato, só faz eu querer voltar mais rápido :)
ResponderExcluirQuantas paisagens bonitas em Paraty! Essa é uma das cidades que mais tenho vontade de conhecer no Rio. Anotada a dica do passeio até o Saco do Mamanguá ;)
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