Ao planejar a sua viagem para a Tailândia, saindo do Brasil, prepare-se para ficar um bom tempo dentro do avião e outras horas em alguns aeroportos. Independente da companhia aérea de sua escolha, podendo ser Emirates, Turkish, KLM, ou qualquer outra, conheça esta longa jornada em detalhes.
Cruzei continentes com a Etihad, companhia aérea de Abu Dhabi, onde tive duas conexões, e conto como foi esta experiência desde que saí de Curitiba e como sobrevivi a voos tão longos até chegar a Bangkok.
Como é voar até Bangkok com a Etihad
A passagem foi comprada no site da Etihad e já foi considerada a saída desde Curitiba. O trecho nacional foi operado pela Avianca e o check in precisou ser feito direto no aeroporto. Ali mesmo já recebi os cartões de embarque de todos os demais trechos e a bagagem foi despachada direto, sem a necessidade de fazer o procedimento novamente no Aeroporto de Guarulhos (GRU), em São Paulo.
DICA: Pesquise e acompanhe os preços para garantir boas tarifas para a Tailândia!
A aeronave era uma Airbus A318, com três assentos de cada lado. O serviço de bordo foi um sanduíche frio em pão chibatta, com maionese e peito de peru, acompanhado com guaraná, água ou suco. Fui sozinha na minha fileira e ficou mantida a minha satisfação voando com a Avianca, como nas experiências anteriores.
Voando com a Etihad
No Aeroporto Internacional de Guarulhos foi preciso, basicamente, registrar a saída desta brasileira do país, caminhar até o terminal 3 e esperar pelo próximo voo, que nos levaria até Abu Dhabi (AUH). Seria o voo mais longo, de quase quinze horas. Até então eu estava sozinha. Foi em São Paulo que encontrei o pessoal que seguiria comigo por toda a viagem.
Antes de embarcar, a tripulação de solo foi chamando os passageiros por grupos para apresentar os passaportes. Feito isso, foi só embarcar, pouco mais de meia hora após o previsto.
A aeronave era a Airbus A340, com dois assentos nas extremidades e quatro no centro. Voei na janela, ao lado da lua, até adormecer.
O segundo voo foi com o Boeing 777, aeronave um pouco mais antiga, mas características bem semelhantes.
Serviços de bordo
Pouco mais de uma hora após a decolagem, foi servido o jantar. Como entrada, um pãozinho quente e salada de ervilhas, palmito e azeitona preta. Ao lado, tinha um pacotinho de biscoito água e sal, manteiga, queijo pasteurizado, sal e pimenta para quem quisesse. Para o prato principal podíamos escolher entre frango ou cordeiro com arroz ou ravioli de abóbora, com molho branco, cebolinha, azeitonas e parmesão; a minha escolha. Finalizando, um quindim. Refeição harmoniosa e gostosa, acompanhada por uma ampla variedade de bebidas, incluindo cervejas, vinhos e outras opções alcoólicas.
Ao longo do voo, os comissários ofereceram pipoca e sanduíche, enquanto a maioria dos passageiros dormia. Depois, passaram com bolinhos, tipo muffin, e água.
No segundo trecho, de Abu Dhabi até Bangkok (BKK), o jantar seguia o mesmo processo, com a possibilidade de se escolher o prato principal entre peixe, frango e massa. Escolhi o penne com pimentão e azeitonas. Veio acompanhando uma salada de noodle thai, pãozinho e arroz de leite com geleia de frutas vermelhas. Bem servido e bem saboroso.
Conforto da classe econômica
Sempre penso que se a distância entre o assento e o banco da frente estiver apertada para mim será um grande problema para quem tiver mais do que 1m60. Para ter ideia, com 1m70, cruzar pernas ou tentar movimenta-las um pouco não era uma possibilidade, imaginem com o banco da frente reclinado. Acho que é padrão. Os corredores também eram bem estreitos.
Sobre o assento, esperavam pelos passageiros, travesseiro com divisão para encaixe no pescoço, manta e kit viagem, contendo: um tapa olho, um par de meias, protetores auriculares, escova e pasta de dentes e o fone de ouvido. Supriu as necessidades.
Entretenimento a bordo
Uma grande seleção de filmes recentes e alguns clássicos, mais outras opções asiáticas; muitas indianas. Seriados, esportes e documentários, música e games também estavam disponíveis. Assisti La lá Land, Uma Garota no Trem e outras opções internacionais, algumas com a possibilidade de dublagem em português, outras com legenda em inglês.
A Etihad oferece conectividade durante o voo, o wi-fly, com pacotes a partir de cinco dólares por trinta minutos e cobrança por cartão de crédito ou paypal. Se interessar.
Como sobrevivi ao voo longo - mais de 14 horas
Não tenho problemas para dormir a bordo e sempre levo algumas coisas para passar o tempo em voos longos. Vai que não tenho sono, a companhia aérea não tem um entretenimento bom ou os dois juntos. Já aconteceu comigo e quase morri de tédio.
No voo de São Paulo até Abu Dhabi, assisti dois filmes, dormi bem e passei um tempo em pé no fundo da aeronave. Geralmente, acabo conhecendo o pessoal da tripulação. O Cris, natural de Santa Catarina, adorou saber que eu estava indo mergulhar na Tailândia e desejava um dia fazer isto. Também tinha a Daiane, uma carioca que contou como era morar em Abu Dhabi. É assim foi a pausa para a prosa, alongamento e para um café!
Já no voo de retorno ao Brasil, o primeiro trecho (BKK-AUH) foi tranquilo, consegui dormir boa parte do voo. O segundo (AUH-GRU) foi deveras tedioso. Um dorme, acorda, vê filme, come, joga, dorme e repete tudo isso sem o tempo passar. Haja criatividade. Voo diurno é mais chatinho mesmo é a ideia é ir se adequando ao fuso de -6h (base Abu Dhabi) durante a viagem.
Nota... A Etihad deixou de voar para o Brasil em março de 2017
#DevaneiosemThai
Use esta # e veja mais fotos no Instagram
-----------------------------------------------------------------------------------------------
Precisa de hotel em qualquer lugar? Acesse o Booking e faça a sua reserva com cancelamento grátis !
Precisando alugar um carro? A RentCars te ajuda a comparar valores e optar pela melhor opção.
Pague em Reais em até 12x e sem incidência de IOF.
Realmente é uma jornada! E que jornada! Mas certamente a recompensa foi incrível, não é mesmo?
ResponderExcluirCom certeza!A jornada é muito recompensada!
ExcluirTailandia! Quero muito conhecer, ta na minha lista de viagens tops! Quem sabe a próxima! Adorei as dicas. Anotei tudo!
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirEstou morando em Bangkok, sei bem como é voar do Brasil pra cá hahaha. Uma canseira! Mas vale a pena, amo a Tailândia e, na minha opinião, vale cada minuto de sofrimento da longa viagem!
ResponderExcluirConcordo plenamente!!!
ExcluirJá quero voltar...
Voo cansativo, mas com certeza compensa pelo destino, né? Ainda quero muito conhecer a Tailândia!
ResponderExcluirSuper compensa! ;)
ExcluirCara, eu ainda não encarei voos tão longos. Deve ser realmente tedioso, mas fazer o que, né?
ResponderExcluirTe digo... quando você chegar num lugar como a Tailândia, nem vai lembrar deste tédio no voo! ;)
ExcluirNossa é uma jornada! Essa é uma das coisas que me fazem pensar mil vezes antes de encarar uma viagem pra Ásia, porque ao contrário de você eu MORRO de medo de voar e não consigo relaxar e nem pregar os olhos. Qualquer balancinho da aeronave já cravo os dedos no braço da poltrona... Calcule meu sufoco pra conciliar meu amor por viagens e meu pânico por voar...
ResponderExcluirQue pena que a empresa deixou de atender o Brasil... bme triste ver as empresas deixando de investir nos turistas brasileiros.
Ah... medo de voar! Você ainda tem que administrar essa...
ExcluirMas não deixe desconsiderar locais mais longe por causa disso. Você dará o seu jeito e vai ser recompensada! ;)