Sem dúvida, o Templo Branco é um dos lugares mais procurados
por quem visita Chiang Rai, no norte da Tailândia. O Wat
Rong Khun ou White Temple, como é mundialmente conhecido, é o mais
diferente que se encontra por lá, desde a sua idealização até a sua forma em
si. Porém, existe muita simbologia envolvida em todo o parque que o abriga e
uma visita guiada é altamente recomendada.
Lembro-me como se fosse hoje do dia que decidi
pelo tour para o norte da Tailândia. Estava baseada em Chiag Mai e não queria,
mesmo, andar nos elefantes, algo controverso e muito comercializado na região.
Como estava em grupo, tive a oportunidade de acompanhar duas companheiras no Tour ao Triângulo Dourado, que incluiria a visita
ao Templo Branco. Foi por pouco, mas consegui uma vaga e esperava muito por
isso!
O Wat Rong Khun esteve quase em colapso,
por volta do século 20, por falta de fundos para a sua restauração. A partir
daí, Chalermchai Kositpipat, artista local de
fama mundial, decidiu reconstruí-lo com seus próprios recursos e criatividade.
Assim surgiu o Templo Branco, como componente de um complexo de vários
templos que ainda deverão ser construídos sem data prevista.
Como todo o lugar turístico de destaque, o Templo
Branco também lota e muito. Vá preparado para disputar espaço para as fotos com
outros visitantes.
Simbolismo no Templo Branco
Existe muito significado e sentido em tudo o que
compõe o Templo Branco. Se você não quiser fazer uma visita guiada, vale se
informar antes para que a sua visita seja mais completa. Vai por mim!
Logo ao avistar o templo já nos sentimos
maravilhados com tanto detalhe. A começar pelo brilho dos milhares de pedaços
de espelhos colados sobre o gesso com a incidência dos raios de sol. Fazia um
dia lindo e o céu azul dava ainda mais destaque para o branco do templo. Pois essa cor branca, justamente, significa a
pureza de Buda e os fragmentos de espelhos, sua sabedoria e ensinamentos.
Existe uma direção recomendada para a visitação.
Em frente ao templo, chama a atenção o poço cheio de mãos e patas, todas para
cima, como em sinal de sofrimento e desespero.
Aí está o início de tudo: os desejos e
tentações da vida mundana. Quem quiser, pode permanecer ali, mas todos são
capazes de percorrer a ponte do ‘ciclo do renascimento’ em busca de libertação
desse sofrimento e da paz de espírito e mente.
É um convite à reflexão dos ensinamentos budistas.
Ao final da ponte, atravessamos a ‘Porta do Céu’,
encontramos várias imagens de Buda e, logo, estamos diante do prédio principal,
que vale andar em seu entorno, observando as manifestações artísticas que o
adorna.
No interior, não vamos encontrar um super altar,
mas não deixe de olhar para todas as paredes. É mais uma surpresa do Templo
Branco. Ao invés das imagens comumente encontradas em outras casas de oração,
esta expõe pinturas dos mais diversos tipos de forma harmônica. Na parede
oposta ao altar, veremos imagens de super heróis de quadrinhos, artistas de
adoração mundial e até um buquê de armas, tudo simbolizando a vida mundana. Nas
laterais, estão a evolução do ser na roda da
vida, pois vivemos em looping, não é mesmo? E a reflexão está justamente aí: a
roda da vida vai girando e somos capazes de atingir a evolução ensinada por
Buda; um árduo trabalho diário.
Outras atrações
Além do Templo Branco, representante
da mente, há o espetacular Templo Dourado, símbolo de desejo e
dinheiro e representação do corpo. Pasmem, é
onde ficam os banheiros do complexo.
Bem ao fundo, há outro prédio na mesma ideia
criativa do Templo Branco, com muitos espelhos. Ali fica o crematório,
importante ritual para o Budismo.
Ainda existem muitos objetos espalhados nos
passeios, túneis de mosaicos e locais para os visitantes deixarem seus sinos e
fazerem orações. Claro, que não pode faltar a loja de
souvenir.
Como ir ao Templo Branco
A melhor forma de chegar ao Templo Branco é com
motorista particular, que pode ser contratado nos próprios hotéis ou através de
agências de turismo. Para quem estiver na cidade de Chiang Rai, o Templo está
localizado a 15 km do centro e parece-me que
dá para ir com o transporte público, na forma mais econômica. Se for o seu caso e interesse, basta se informar no local.
No meu caso, estava em Chiang Mai, bem mais ao
sul. A visita ao Templo Branco foi a primeira atração do Tour ao Triângulo
Dourado (fronteira Tailândia – Laos e Mianmar), ainda mais ao norte. Foi um
tanto quanto cansativo passar muitas horas na estrada. Mas valeu muito a
experiência.
Informações práticas
Localização: Chiang Rai - norte da Tailândia
Valor do ingresso: 50 Thai Baht (aproximados 6 Reais – 2018)
Horário de funcionamento: das 8h às
18h – todos os dias
...Importante:
vestir-se de forma adequada e respeitosa (sem decotes
ou roupas curtas ou muito justas), tirar os sapatos ao entrar no templo
e respeitar as sinalizações. Fotos não são permitidas no interior do templo.
...Fonte da pesquisa: Renown-travel.com
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